O bilionário caiu da 1ª para a 3ª colocação no ranking dos mais ricos do Brasil após os detalhes sobre o contrato de venda do grupo EBX para a Mubadala, empresa de desenvolvimento e investimento estratégico de Abu-Dhabi, segundo ranking da Bloomberg. O negócio de U$$ 2 bilhões, incluiu uma cláusula onde o grupo árabe poderia receber uma participação adicional na holding em 2019 caso Eike não conseguisse entregar os 5% de retorno anual sobre o investimento acertados com o fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos. De acordo com a Bloomberg, a cláusula fez com que a fortuna do empresário sofresse redução de U$$ 6,8 bilhões, para U$$ 12,7 bilhões. Com isso, ele ficaria atrás de Jorge Paulo Lemann, da AB InBev, e de Dirce Camargo, do conglomerado Camargo Corrêa. No ranking global elaborado pela agência, o presidente do grupo EBX despencou para a 73ª colocação, contra a 36ª posição da lista no último dia 12, com fortuna estimada em U$$ 19 bilhões. Em 30 de novembro, o bilionário já havia perdido o posto de mais rico para Lemann, mas voltou a recuperá-lo no começo de dezembro graças à valorização das ações do grupo EBX. Logo após o anúncio do negócio com a Mubadala, no final de março, a fortuna de Eike foi estimada em U$$ 35,5 bilhões.